Você vive discutindo
com o namorado, quando percebe já esta batendo boca com o sujeito logo atrás de
você na fila da farmácia, com frequência se descabela enlouquecida porque o seu
pai se mostra custoso em entender o seu ponto de vista e assim que bate o olho
numa nova notificação de uma rede social já sai formando juízos de valor sem
qualquer critério?
É, realmente
viver reagindo as situações não é a
maneira mais prazerosa de se levar a vida. Porém, existem alternativas à arte
de sobreviver ao cotidiano. Porque reagir o tempo todo, não rever o que é
prioridade na sua vida e aquilo que você faz apenas como uma forma de rebater o
que vem de fora, além de não lhe trazer benefício algum, ainda faz um mal
danado pra pele.
Vivemos numa
sociedade, e isso ficou muito mais frequente na era digital, em que precisamos estar
o tempo todo online: respondendo,
correspondendo e dando feedback. Mas não
devemos nos desviar dos nossos propósitos sempre que formos estimulados por
atitudes, exigências e emaranhados alheios. Essa necessidade em estar sempre
reagindo gera insegurança, raiva em excesso e uma ansiedade absurda. Parece que
precisamos estar sempre em alerta, e essa defesa cansa.
Calar esse
conjunto de vozes que ecoam dentro de nós, sempre pedindo, sempre exigindo,
para que consigamos distinguir aquilo
que é importante daquilo que é urgente, é exercício fundamental pra quem
almeja uma vida mais saudável. Em algumas situações realmente é necessário uma
resposta pronta, mas precisamos saber filtrar e separar aquilo a que devemos
atender prontamente e aquilo que carece de uma reflexão mais profunda.
Mudar velhos
hábitos é uma questão de prática. Aprendemos a somar e multiplicar, depois de
muitos anos na escola e hoje fazemos automaticamente. Assim deve ser com todas
as outras áreas da nossa vida. O importante é reconhecer aquilo que parece
estar incoerente, começar a mudar e acima de tudo, compreender que a única pessoa
no mundo que pode dar qualquer passo importante, é você mesmo.
Beijos
por Juliana
Baron Pinheiro
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